Iconoclastia
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O deísmo é uma crença em um ser supremo que permanece intocável. Deus é visto apenas como a “primeira causa” e o princípio básico da racionalidade do universo.
Os deístas acreditam em um deus da natureza, que permite que o universo corra o seu próprio curso de acordo com as leis naturais. Como um “deus relojoeiro” iniciando o processo cósmico, o universo segue adiante sem necessitar da supervisão de Deus. O deísmo acredita que as leis precisas e invariáveis definem o universo como possuindo auto-funcionamento e sendo autoexplicativo. Estas leis revelam-se através da “luz da razão e da natureza“.
Deus é identificado através da natureza e da razão, e não da revelação. Os deístas que creem em Deus, ou pelo menos em um princípio divino, seguem poucos (quando seguem) dos outros princípios e práticas do Cristianismo, Judaísmo ou de qualquer religião que acredite em um Deus pessoal.
Qualquer deus deísta é uma entidade eterna cujo poder é igual à sua vontade. Alguns deístas creem em Jesus Cristo, enquanto que outros não. A maioria dos deístas mostra respeito aos ensinamentos morais de Jesus. A Bíblia não é aceita como a infalível Palavra de Deus. Os deístas refutam a evidência da encarnação de Jesus como sendo Deus na Terra. Eles negam a credibilidade de qualquer escrito dos apóstolos ou qualquer outro escrito “divinamente inspirado”.
O deísmo não tem nenhum credo, artigos de fé ou livro sagrado. Satanás e o inferno não existem, apenas símbolos do mal que podem ser superados pelo raciocínio do próprio homem. O homem tem a capacidade de decidir o caminho sensato a ser seguido quanto à sua moralidade.
Os deístas se referem a si mesmos como “livres pensadores” e rejeitam revelações e visões. Não há lugar para o absurdo de milagres e profecias na vida de um deísta iluminado.
O deísmo não tem necessidade de ministros, padres ou rabinos.
Tudo de que um indivíduo precisa é o seu próprio bom senso e a capacidade de contemplar a sua condição humana.
Fontes:
“God, the Evidence, the Reconciliation of Faith and Reason in a Post-Secular World” por Patrick Glynn, Prima Publishing, Rocklin, CA 1997.
“The Hidden Face of God–How Science Reveals the Ultimate Truth” por Gerald L. Schroeder, Free Press, 2001 (autor de The Science of God; Genesis and the Big Bang).http://www.allaboutphilosophy.org/portuguese/deismo.htm#sthash.mrStNG86.dpuf
Hoje é meu aniversário, e completo exatamente 18 anos. Como sou muito focado em desempenho, gosto de fazer tudo da melhor forma possível e sempre procuro transformar meu trabalho em algo benéfico para mim e para os outros. Acho que esse é um tema bem interessante, e reflete tudo o que desejo nesse ano. Au revoir.
Como todos vocês sabem, a vida humana não se resume somente ao intelecto. A vida humana também encontra sua expressão na ação, principalmente em uma atividade bem realizada. Nosso objetivo é combinar um certo modo de vida, com um princípio racional.
Por exemplo: “a função de um tocador de lira, é tocar lira. Agora a função de um bom tocador de lira é fazê-lo bem”.
Ou seja, o bem é a atividade exercida de acordo com a sua excelência ou virtude.
Virtude, é a nossa permanente disposição de caráter para querer o bem. E isso deve nos dar coragem de assumir todos os valores escolhidos e enfrentar os obstáculos que dificultam nossa ação.
Em todos os sentidos dados pela etimologia de virtude, persiste a ideia de força, de capacidade. Em moral, a virtude é a força com a qual nos aplicamos ao dever e o realizamos.
A vida moral não se resume a um só ato moral, mas é a repetição do agir morar. Em outras palavras, o agir virtuoso não é ocasional e fortuito, mas um hábito, fundado no desejo e na capacidade de perseverar no bem, assim como a felicidade supões a vida toda e não se reduz a um só momento.
“Uma andorinha não faz verão, nem um dia tampouco; e da mesma forma um dia, ou um breve espaçõ de tempo, não faz um homem feliz e venturoso.” – Aristóteles
Portanto, assim como o intelecto se desenvolve pelo exercício da aprendizagem, a virtude resulta na prática, do hábito. Quero dizer que tudo o que for fazer, se quiser que gere bons frutos, é necessário que faça-o bem feito. Se você é músico, toque/cante com emoção. Se você é vendedor, venda seus produtos da forma que gostaria que vendessem a você. Se é um desenhista, faça com que cada traço, seja uma linha do seu coração. Só não desista. Isso é o mais importante…
Muitos dos estudantes de ocultismo recebem essas mesmas perguntas “Você realmente não acredita que pode falar com espíritos, não é?” ou “Você não precisa de todo esse material mágico, apenas rezar e confiar em Deus.” mas a essência de declarações como essas, é a mesma. Um desafio, para explicar o por que da etiqueta de ocultista, em vez de um rótulo religioso. Mas, mais especificamente, parece ser um desafio do autor da pergunta, perguntando se você se acha melhor do que eles, ou que o que você faz é mais eficaz do que o que eles fazem.
Eu imagino que a maioria dos praticantes do ocultismo têm experiências semelhantes. E a maioria já deve ter considerado essas perguntas a si mesmos. “Por que fazemos mágica? Por que nós apenas não oramos? Qual é a diferença? E há ainda uma diferença em tudo?”
Então eu vou me esforçar aqui, para explicar a diferença, como eu vim a entender isso. Suas experiências podem ser diferentes.
A religião é um conjunto de regras a viver perto: mitologia para entender o mundo e definir a sua própria espiritualidade.
O ocultismo, por outro lado, é um conjunto de ferramentas para mudar de vida, um método de comunicação para exigir respostas do mundo. Métodos para fazer um papel ativo na sua própria espiritualidade.
Aqueles que seguem uma religião são observadores passivos em seu mundo espiritual, ao passo que aqueles que praticam o ocultismo optaram por assumir um papel ativo no mundo espiritual ao seu redor e dentro deles.
O ocultismo é a matemática do espírito. Para estudar o ocultismo é necessário conhecer o funcionamento interno do espírito, as profundezas interiores da mente e a ciência dos espíritos. O ocultista escolhe aprender a usar as ferramentas dos deuses, e de fato tomar o seu lugar entre os deuses e semi-deuses da sabedoria.
Isso é o que o ocultismo é. Os ocultistas transformam a experiência em prática, para conquistar o verdadeiro conhecimento sobre o espiritual. Adeptos religiosos “acreditam” em anjos. Os ocultistas falam diretamente com eles. Religião interpreta as palavras dos deuses. Os ocultistas chamam os deuses para baixo para pedir esclarecimentos.
Enfim, qual é a diferença entre o ocultismo e a religião?
R- A religião é a fé. O ocultismo é o conhecimento.