Retirado do livro “O Simbolo Perdido” de Dan Brown
Albrecht Dürer morreu há mais de 400 anos. Ele representou a mente renascentista por excelência: foi artista, filósofo, alquimista e, ainda por cima, passou a vida inteira estudando os Antigos Mistérios. Até hoje, ninguém compreende inteiramente as mensagens escondidas na sua obra.
Em 1514, Albrecht Dürer criou sua obra mais misteriosa, chamada Melancolia I. Ela é considerada a obra seminal do Renascimento do norte europeu. Melancolia I retrata a luta do homem para compreender os Antigos Mistérios. Seu simbolismo é tão complexo que faz Leonardo da Vinci parecer explícito! Dürer praticava algo conhecido como cristianismo místico – uma fusão de cristianismo primitivo, alquimia, astrologia e ciência.
Melancolia I mostra uma figura taciturna, dotada de asas gigantescas, sentada em frente a um edifício de pedra, cercada pela mais disparatada e bizarra coleção de objetos que se possa imaginar – uma balança, um cão raquítico, ferramentas de carpintaria, uma ampulheta, alguns sólidos geométricos, um sino, um querubim, uma lâmina e uma escada.
A figura alada é uma representação do “gênio humano” – um grande pensador segurando o queixo, com ar deprimido, ainda incapaz de alcançar a iluminação. O Gênio está cercado por todos os símbolos de seu intelecto – ciência, matemática, filosofia, geometria, e até mesmo carpintaria -, mas nem assim consegue subir a escada que conduz a verdadeira iluminação.
Veja também: O Quadrado Mágico de Albrecht Dürer
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