Iconoclastia
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Cristograma é um tipo de monograma criado pelo imperador romano Constantino para simbolizar o cristianismo, pois antes somente as figuras do peixe e da cruz tinham essa representação.
Os símbolos S, O, G, I, PX sobrepostos formam um cristograma, pois as letras gregas XP ( “qui-rô, são as primeiras duas letras da palavra grega Χριστός, “Cristo”).
O Chi Rho é uma das primeiras formas de cristograma , e é usado por alguns cristãos . Ele é formado pela superposição das letras chi e ró ( ΧΡ ) de tal forma a produzir o monograma .
Embora não seja tecnicamente uma cruz cristã , o Chi-Rho invoca a crucificação de Jesus , bem como simbolizando seu status como o Cristo .
O símbolo de Chi-Rho também foi usado por pagãos gregos escribas para marcar, na margem, uma passagem particularmente valiosa ou relevante.
O símbolo de Chi-Rho foi usado pelo imperador romano Constantino I como vexillum , que é conhecido como Labarum . Os primeiros símbolos semelhantes para o ró foram o Staurogram () e o monograma IX ( ).
O Rito de York, ou mais corretamente, o Rito americano, baseia-se nos primeiros restos de Maçonaria que foram praticadas no início de 1700. A formação da primeira Grande Loja da Inglaterra em 1717 especificou que as lojas utilizavam apenas os graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre Maçom, todos os outros eram considerados como espúria. No entanto, muitas lojas decidiram adotar outros graus que foram considerados como parte integrante da Maçonaria, em particular a do Arco Real, e formaram sua própria Grande Loja em 1751, denominando-se os “Antients” e os outros membros da Grande Loja dos “Modernos . “
Com a fusão das duas Grandes Lojas em 1813 para a Grande Loja Unida da Inglaterra, as lojas concordaram que somente os três graus da Maçonaria aceitos seriam usados pelas lojas, mas o grau do Arco Real seria anexado aos capítulos aliados e seria um corpo separado. Ele ainda é da maçonaria inglesa, onde um membro maçônico não é considerado na posse de todos os graus da Antiga Maçonaria, até passar pelo Arco Real.
O Órgãos do Rito de York são vários corpos maçônicos adicionais, a maioria dos quais com convite na natureza. Participação em muitos deles se baseia na adesão no Arco Real, embora alguns tenham filiação baseada em outros corpos do Rito de York, ou participação em todos os corpos do Rito de York. Muitos são encontrados em outras jurisdições fora dos Estados Unidos, mas a maioria são exclusivamente americana, desde sua origem.
O deísmo é uma crença em um ser supremo que permanece intocável. Deus é visto apenas como a “primeira causa” e o princípio básico da racionalidade do universo.
Os deístas acreditam em um deus da natureza, que permite que o universo corra o seu próprio curso de acordo com as leis naturais. Como um “deus relojoeiro” iniciando o processo cósmico, o universo segue adiante sem necessitar da supervisão de Deus. O deísmo acredita que as leis precisas e invariáveis definem o universo como possuindo auto-funcionamento e sendo autoexplicativo. Estas leis revelam-se através da “luz da razão e da natureza“.
Deus é identificado através da natureza e da razão, e não da revelação. Os deístas que creem em Deus, ou pelo menos em um princípio divino, seguem poucos (quando seguem) dos outros princípios e práticas do Cristianismo, Judaísmo ou de qualquer religião que acredite em um Deus pessoal.
Qualquer deus deísta é uma entidade eterna cujo poder é igual à sua vontade. Alguns deístas creem em Jesus Cristo, enquanto que outros não. A maioria dos deístas mostra respeito aos ensinamentos morais de Jesus. A Bíblia não é aceita como a infalível Palavra de Deus. Os deístas refutam a evidência da encarnação de Jesus como sendo Deus na Terra. Eles negam a credibilidade de qualquer escrito dos apóstolos ou qualquer outro escrito “divinamente inspirado”.
O deísmo não tem nenhum credo, artigos de fé ou livro sagrado. Satanás e o inferno não existem, apenas símbolos do mal que podem ser superados pelo raciocínio do próprio homem. O homem tem a capacidade de decidir o caminho sensato a ser seguido quanto à sua moralidade.
Os deístas se referem a si mesmos como “livres pensadores” e rejeitam revelações e visões. Não há lugar para o absurdo de milagres e profecias na vida de um deísta iluminado.
O deísmo não tem necessidade de ministros, padres ou rabinos.
Tudo de que um indivíduo precisa é o seu próprio bom senso e a capacidade de contemplar a sua condição humana.
Fontes:
“God, the Evidence, the Reconciliation of Faith and Reason in a Post-Secular World” por Patrick Glynn, Prima Publishing, Rocklin, CA 1997.
“The Hidden Face of God–How Science Reveals the Ultimate Truth” por Gerald L. Schroeder, Free Press, 2001 (autor de The Science of God; Genesis and the Big Bang).http://www.allaboutphilosophy.org/portuguese/deismo.htm#sthash.mrStNG86.dpuf
Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luzes, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade.
A palavra “páscoa” – do hebreu “peschad”, em grego “paskha” e latim “pache” – significa “passagem“, uma transição anunciada pelo equinócio de primavera, que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
De fato, para entender o significado da Páscoa cristã, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar dos antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther (Easter em Inglês).
Ostera (ou Ostara) é a Deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Persephone. Na mitologia romana, é Ceres. Os pássaros estão cantando, as árvores estão brotando. Surge o delicado amarelo do Sol e o encantador verde das matas.
A celebração de Ostara, comemora a fertilidade, um tradicional e antigo festival pagão que celebra o evento sazonal equivalente ao Equinócio da primavera . Algumas das tradições e rituais que envolve Ostara, inclui fogos de artifícios, ovos, flores e o coelho.
Ostara representa o renascimento da terra, muitos de seus rituais e símbolos estão relacionados à fertilidade. Ela é o equilíbrio quando a fertilidade chega depois do inverno. É o período que a luz do dia e da noite têm a mesma duração. Ostara é o espelho da beleza da natureza, a renovação do espírito e da mente. Seu rosto muda a cada toque suave do vento. Gosta de observar os animais recém-nascidos saindo detrás das árvores distantes, deixando seu espírito se renovar. Os símbolos tradicionais da Páscoa vêm de Ostara.
A Páscoa foi adaptada e renomeada pelos cristãos, do feriado pagão Festival de Ostara, da maneira que melhor lhe convinha na época assim como a tradição dos símbolos do Ovo e do Coelho. A data cristã foi fixada durante o Concílio de Nicéa, em 325 d.C., como sendo “o primeiro Domingo após a primeira Lua Cheia que ocorre após ou no equinócio da primavera boreal, adotado como sendo 21 de março.
A festa da Páscoa passou a ser uma festa cristã após a última ceia de Jesus com os apóstolos, na Quinta-feira santa. Os fiéis cristãos celebram a ressurreição de Cristo e sua elevação ao céu. As imagens deste momento são a morte de Jesus na cruz e a sua aparição. A celebração sempre começa na Quarta-feira de cinzas e termina no Domingo de Páscoa: é a chamada semana santa.
Referências:
NATHO, Mário. A cultura PAGÃ da Pascoa: Ostara. 2010. Disponível em: <http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2174048>. Acesso em: 17 abr. 2014.
CRUZUE, João. A Páscoa Pagã. 2008. Disponível em: <http://olharcristao.blogspot.com.br/2008/03/pascoa-paga.html>. Acesso em: 17 abr. 2014.