Paganismo

Wicca: O Green Man existe?

O Green Man é uma figura misteriosa e estranha, representada principalmente em pedras medievais europeias, que se acredita representar uma antiga divindade da vegetação. O nome “Green Man” foi inventado no final de 1930. E é quase sempre descrito como “Foliate Head” ou “Jack of the Green“, um rosto feito de folhas e videiras. Às vezes, ele aparece como um rosto humano que espreita para fora das folhas, outras vezes, com características de animais. A imagem do homem verde pode ter sido adaptado de pedras decorativas de Roma, ou de algumas figuras entrelaçadas celtas. Versões mais antigas têm uma semelhança muito próxima as celtas e ao método de entrelaçamento dos noruegueses, muitas vezes combinada com características vegetais e animais. 0daf12c7edddaf0b8f730ffb0e5c4d7d Muitos acreditam que o Green Man está relacionado com a divindade pré-cristã celta Cernunnos, mas não há nenhuma evidência real que ligue as imagens a uma determinada filosofia, culto, ou crença, embora os rostos foram se tornando bastante uniformes ao longo do tempo. Seja qual for a sua origem, o Green Man é agora um mascote inconfundível do movimento religioso neopagão (Wicca, principalmente), onde ele serve como a personificação da natureza selvagem – um dos emblemas principais masculinos – e um símbolo de fertilidade e energia vital.
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Iconoclastia

Fazem milênios que não venho aqui! Iconoclastia ou Iconoclasmo foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino que começou no início do século VIII e perdurou até ao século IX. Os iconoclastas acreditavam que as imagens sacras seriam ídolos, e a veneração e o culto de ícones por consequência, – a idolatria. O primeiro levante iconoclasta aconteceu no ano de 730, quando o imperador Leão III publicou um édito ordenando a destruição de imagens. O interesse primordial dessa ordem era realizar a purificação do cristianismo e diminuir a influência dos monges que realizavam a fabricação dessas imagens. Logo em seguida, Constantino V ofereceu a sustentação ideológica necessária para que outra onda de destruição acontecesse pelas cidades cristãs. iconoclastia-3 Os iconoclastas em muitas regiões queimaram os ícones nas paredes dos templos, destruindo mosaicos e afrescos, bem como livros com temas cristãos. Um dos casos mais conhecidos de vandalismo foi a destruição da decoração da Igreja de Santa Maria de Blaquerna. Uma obra da época sobre o assunto dizia: “… os ícones foram jogados – uns no pântano, outros – no mar, e outros – no fogo (…).” Esse assédio afetou o monarquismo bizantino: Constantino V publicamente tomou partido da iconoclastia, assim seus partidários maltrataram e perseguiram monges: “… muitos monges morreram golpeados por chicotes e até por espadas, incontáveis ficaram cegos, em alguns foi jogado cera e óleo na barba, e foi colocado fogo nela e, assim, foi queimado o rosto e cabeça. Depois de muitas torturas outros foram mandados para o exílio” Fonte: Brasil Escola, Wikipédia,
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Quintessência/Éter: O que é realmente

Ja é hora de colocar simbologia, numerologia, cosmologia, ciência, ocultismo, música, magia, forças espirituais em uma mesma postagem. E tudo isso se relaciona a um só elemento, que possui simultaneamente diversos nomes diferentes, entre eles “espírito”, “alma”, “éter”, “cinco” e “quinta essência”.

Com certeza você já ouviu dizer que o mundo é composto por 4 elementos naturais. O Fogo, o Ar, a Terra e a Água. Todos eles são representados por símbolos diferentes. Vou explicar o significado de cada um deles:

7cab1cda68a5379dddf84e8c0792e5d1O fogo é considerado um símbolo sagrado na maioria das religiões, incluindo o Hinduísmo, Cristianismo, Judaísmo, Islamismo, Xintoísmo e Wicca. Quase todos os rituais religiosos são realizados na presença deste elemento. Seja em forma de fogueiras, ou mesmo simplesmente representado por uma vela. O fogo possui um misticismo que envolve quase todas as crenças.

O ar é um dos “tatwas” (cinco elementos básicos da natureza). Na religião Wicca o ar é tido como um dos símbolos do Grande Deus, assim como o incenso e as penas.

A Água também é considerada um símbolo sagrado na maioria das religiões, representada geralmente em receptáculos (como taças) ou simplesmente por um rio, lago ou mar (nas cerimônias realizadas na natureza).

Segundo a mitologia pagã, o elemento terra foi o último dos elementos a se formar, pois pela sua principal característica, a solidificação, ela integra em si o fogo, a água e o ar. Foi essa característica, segundo a crença pagã, que conferiu uma forma concreta aos outros três elementos. É tida como um dos símbolos da Grande Deusa, assim como o pentagrama e o sal.

Em diversas mitologias e religiões os elementos fundamentais não são 4. São 5. Os alquimistas antigos o denominaram Éter.

Segundo Aristóteles, o éter é o quinto elemento do qual seria composto o universo. Seria essa substância que permearia o cosmo.

CIÊNCIA

Em 1998, três astrofísicos da Universidade de Pensilvânia – Robert Caldwell, Rahul Dave e Paul Steinhardt – reintroduziram o termo “quintessência” pra designar um campo dinâmico gravitacionalmente repulsivo. A dinamicidade é a propriedade mais atraente da quintessência.

O maior desafio de qualquer teoria de energia escura é explicar o fato de ela existir na medida exata: numa quantidade não tão grande para impedir a formação das galáxias no universo primordial, e nem tão pequena que não pudesse ser detectada agora. A energia do vácuo, é totalmente inerte, mantém a mesma densidade o tempo todo. Portanto, pra explicar a quantidade de energia escura hoje, os valores deveriam ter sido muito bem sintonizados na criação do universo para ter o valor adequado com as observações de hoje.

A quintessência interage com a matéria e evolui com o tempo, de forma que se ajusta naturalmente aos valores observados na época atual.

ESPIRITUALISMO

No espiritualismo, a quintessência nada mais é do que o elemento do que são feitos os espíritos.

De acordo com a espiritologia, o espírito é o corpo psíquico, que entra em contato com a quarta dimensão ( ou Mundo Astral), local onde não existem problemas de espaço ou de tempo. Segundo esta corrente, o ser humano pode entrar em contacto com outros lugares ou até outras épocas, sendo que, alguns pesquisadores, como o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, acreditavam que os problemas do mundo contemporâneo, não eram regidos apenas pelas pessoas fisicamente, mas também psiquicamente, utilizando o mundo astral como meio de intervir no Mundo Terrestre.

NUMEROLOGIA

O cinco simboliza a união, o centro e o equilíbrio, pelo facto de ser a soma do elemento masculino céu, representado pelo número três, e o elemento feminino terra, representado pelo número dois. O número cinco é ainda o símbolo do Homem e do Universo, da ordem, da perfeição e dos cinco sentidos.

A quinta essência está associada ao homem, já que o seu corpo pode ser dividido em cinco partes e os seus cinco sentidos são utilizados para a percepção do mundo.

Santa Hildegarda considerava o número cinco como o número do homem que, dividido em cinco partes, ou cinco quadrados no comprimento e outros cinco na largura, se podiam inscrever num quadrado perfeito, facto que foi representado por Leonardo da Vinci. Santa Hildegarda mencionava ainda as cinco extremidades da cabeça, mãos e pés, os cinco sentidos e dos cinco dedos das mãos e dos pés. Para Pitágoras, o cinco era a harmonia suprema que foi representada na arquitetura das catedrais do período gótico, com as estrelas de cinco pontas, as rosáceas de cinco pétalas e a cruz que também simboliza o número cinco, com as suas quatro retas por oposição a um centro. Para os esotéricos, o cinco era também o quinto elemento ou a quinta-essência, o éter, para além do fogo, da água, do ar e da terra. Na China, o número cinco também simboliza o centro e o planeta Terra, o casamento de Yin e Yang, ou do Céu e da Terra, e também o número do coração humano.

Na Índia, o cinco é a reunião do número dois feminino e do número três masculino e sendo o número de Shiva, na sua manifestação de transformador, é também o número da criação da vida.

O pentágono estrelado é também um dos Yantras ou símbolos de Shiva, que domina as cinco regiões da terra e que por vezes se manifesta com cinco rostos.

Os celtas possuíam cinco deuses fundamentais, que correspondiam a Mercúrio, Júpiter, Marte, Apolo e Minerva, que simbolizavam a totalidade.

Na América Central pré-colombiana, o cinco era um número divino, que correspondia ao deus do milho e era representado por uma mão aberta.

O número cinco era também um número mágico associado aos acontecimentos divinos e sagrados, através da criação ou da ressurreição ao quinto dia.

Na África, a simbologia do cinco apresenta características diversas, já que representa o ser incompleto, a instabilidade, o caos, e é considerado, na generalidade, um número que traz consigo um mau augúrio.

Para o Islão, o cinco é, pelo contrário, um número de boa sorte, associado ao casamento, às cinco horas de oração, aos jejuns, à lei de vingança até à quinta geração ou ao esconjuro dos cinco dedos contra o mau olhado e à quinta-feira, que é um dia protegido.

MÚSICA

Os cinco elementos são muito usados na música, através de logotipos e marcas. A banda californiana 30 Seconds to Mars, utiliza o simbolo do ar.

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A Tríade é o simbolo mistico do elemento do ar. O Elemento Ar pode ser comparado à função pensamento, caracterizado pela capacidade de tomar decisões objetivas, lógicas e coerentes. Assim, o elemento tende a levar o indivíduo à uma preferência por escolhas racionais, planejadas e eficazes. A banda começou a usar o simbolo a partir do álbum “This is War”. E após isso, uma tríade gigante tem sido utilizada como elemento principal no palco.

Para saber mais, veja Significado do Clipe Up In The Air.

Outra banda que costuma utilizá-los é a Ghost B. C., em quase todos os seus instrumentos e vestimentas.

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Basicamente esse é o significado da tão famosa Quintessência, segundo o misticismo, a “possível regente do universo”,  elemento fundamental para a existência humana, e de todos os outros seres. É a chave para descobrir a si mesmo. É o cosmo, é a união, é a peça que completa todos os quebra-cabeças da humanidade.

“O amor não é um sentimento, é um elemento etério que jamais poderá ser capturado. Somente entregue por aqueles que o possuem em sua essência e têm, verdadeiramente, a consciência de seu poder.”

(Autor desconhecido)


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Pentagrama: O Verdadeiro Significado

Fonte: O Código da Vinci (Dan Brown) + algumas observações individuais.

Pra quem não sabe, o pentagrama (estrela de 5 pontas que vemos em muitos lugares) é um símbolo pagão. Um dos símbolos mais antigos do mundo. Já era usado quatro mil anos antes de Cristo.Atualmente, esse termo se tornou quase sinônimo de culto do diabo – uma interpretação grosseiramente errada. Na realidade, as raízes da palavra remontam ao latim paganus, que significa habitantes do campo.

Os “pagãos” eram literalmente pessoas do campo não dourinadas que continuavam agarradas ás antigas religiões rurais do culto da Natureza. Tão forte era, de fato, o medo que a igreja tinha dos habitantes das aglomerações rurais que o termo “vilão” – o que vive numa aldeia ou vila – acabou por se designar uma pessoa má.

O pentagrama, ou pentáculo, é um símbolo pré-cristão relacionado com o culto da Natureza. Os antigos imaginavam o mundo em que viviam dividido em duas metades: masculino e feminino.

Os seus deuses e deusas esforçavam-se por manter o equilíbrio de poder. Yin e Yang. Quando o masculino e o feminino estavam equilibrados, havia harmonia no mundo. Quando se desequilibravam, havia o caos. O pentagrama simbolia Vênus, a deusa do amor sexual e da beleza feminina. O pentagrama representa o lado feminino de todas as coisas… um conceito a que os historiadores da religião chamam  de “sagrado feminino” ou “deusa divina”.

A religião antiga se baseava na ordem divina da Natureza. a deusa Vênus e o planeta Vênus eram uma e a mesma coisa. A deusa tinha o seu lugar no céu noturno e era conhecida por muitos nomes: Vênus, Estrela do Oriente, Ishtar, Astarte…, todos eles poderosos conceitos femininos com ligações à Natureza e a Mãe Terra.

O simbolismo do pentagrama tem sido distorcido ao longo dos milênios. Os símbolos são muito resistentes, mas o pentáculo foi alterado pela igreja Católica primitiva. No âmbito das campanhas do Vaticano para erradicar as religiões pagãs e converter as massas ao cristianismo, a igreja lançou uma campanha de difamação contra os deuses e deusas pagãos, apresentando os respectivos símbolos como ligados ao mal.

Isso é totalmente comum em épocas de agitação. O novo poder emergente apodera-se dos símbolos existentes e degrada-os ao longo do tempo numa tentativa de apagar o significado. Na batalha entre os símbolos pagãos e os símbolos cristãos, os pagãos foram derrotados.

O Tridente de Poseidon, se tornou o forcado do Diabo. O chapéu pontiagudo da mulher sábia, passou a ser o emblema da bruxa. O pentagrama de Vênus se tornou o sinal do Diabo.

As razões dos segmentos lineares num pentáculo são todas iguais a PHI, o que faz deste símblo a expressão perfeita da Proporção Divina. Por essa razão, a estrela de cinco pontas sempre foi o símbolo da beleza e da perfeição associadas à deusa e ao sagrado feminino.

Para saber mais sobre o PHI, leia o post: O numero mais importante do Universo

Cabala

O pentagrama é um símbolo muito utilizado pelos eruditos da escola francesa de Cabala. Autores como Eliphas Levi e Papus o estudaram a fundo e o estabeleceram como um símbolo de proteção contra o mal, boa vontade e bondade

Matemática

O pentagrama é o resultado da união dos pontos de um pentágono regular e de cinco triângulos isósceles. O pentagrama também foi usado como emblema na escola pitagórica, que também denominavam-se pentalfas, seu lema máximo era “Tudo é Número”. Os pitagóricos rendiam verdadeiro culto ao número natural, considerando-o como a essência de todas as coisas.

Sociedade

Para os pagãos, cada ponta do pentagrama representa um dos Cinco Elementos da Natureza: Ar, Fogo, Água, Terra, e um espírito que a todos coordena. Que nesse blog chamamos de Quintessência.

Atualmente, muitos usam um Pentagrama no pescoço, como símbolo de orgulho da sua religião e representando a sua fé, ou ainda como um amuleto de proteção. É importante notar que isso não é nenhuma obrigação para qualquer religião.

Além do seu significado primordial, dos cinco elementos, o pentagrama também representa o corpo humano. Especificamente os 4 membros e a cabeça. Para alguns o pentagrama passa ainda a ser conhecido como “estrela do microcosmo” ou “pequeno universo”, que simboliza o mago dominando o espírito sobre a matéria, inteligência sobre instintos e a mente sobre o corpo.

Nos rituais da religião Wicca, além de ser um dos símbolos da deusa, o pentagrama às vezes é usado como símbolo da terra, outras vezes para consagrar os instrumentos ritualísticos, objetos e amuletos.

O pentagrama pode ser feito de qualquer material (metal, madeira, argila, vidro, etc.) e até desenhado em pedaços de pano ou mesmo no chão.

Pentagrama Invertido

O Pentagrama invertido (com duas pontas para cima), significa a verdade sobre o fato de o Espírito ser apenas uma faceta da matéria. Pode-se observar também que o Pentagrama com duas pontas para cima aparecia, como um dos símbolos da Baphomet. Assim sendo, o pentagrama invertido possui significados paralelos.

Podemos também afirmar que são as cinco pontas do corpo Humano, onde, através delas que são levados para o interior do corpo tudo que o Homem adquire com tais pontas (braços, pernas e cabeça). Mas, é adquirido de acordo com cada ser Humano, pois, uns levam estas pontas onde desejam, e é de acordo com esses desejos que são introduzidos e exteriorizados a ação e a reação causadas por essas ondas capitadas, que logo introduzidas no ser são revertidas em conhecimentos e repassadas a outrem de acordo com o Eu de cada ser Humano.

Astronomia

Você sabia que de oito em oito anos, o planeta Vênus traça um pentagrama perfeito céu eclíptico? Os Antigos ficaram tão espantados com esse fenômeno que Vênus e seu pentagrama se tornaram símbolo de perfeição, beleza e das qualidades cíclicas do amor sexual. Em um tributo à magia de Vênus, os Gregos usavam o seu ciclo de oito anos para organizar os Jogos Olímpicos. Atualmente, poucas pessoas sabem que o calendário quadrienal das Olimpíadas modernas continua a seguir os meios-ciclos de Vênus. Os jogos olímpicos são a cada 8 anos. E menos ainda sabem que a estrela de cinco pontas esteve muito perto de se tornar o emblema olímpico oficial, tendo sido substituída na última hora pelos cinco anéis entrelaçados, que refletem melhor o espírito de inclusão e harmonia dos Jogos.

Fonte: Dan Brown (adaptado) e Internet.


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